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1.
Belo Horizonte; s.n; 2021. 125 p. ilus, tab.
Tese em Português | LILACS, ColecionaSUS | ID: biblio-1372010

RESUMO

O repouso remunerado de mulheres, pautado pela lei brasileira, após perda gestacional menor que 22 semanas é de apenas duas semanas. Com relação ao pai, inexiste licença trabalhista nesta situação, acentuando uma desigualdade de gênero. Através de entrevistas semiestruturadas propõe-se verificar as condições emocionais das mães e suas vivências, para retorno as atividades profissionais pós-perda gestacional espontânea. As condições emocionais dos pais para manter a rotina de trabalho, sob a ótica de suas companheiras, foi também objeto de investigação, além de conhecer a dor paterna pelos relatos de alguns pais presentes nas entrevistas. Utilizou-se perguntas norteadoras para verificar percepções do momento que estavam vivendo, sobre adaptação à rotina de vida e sobre o luto e qualidade do exercício profissional. Originou-se oito categorizações, a partir dos núcleos de sentido das entrevistas: sintomas do luto; tempo de retorno ao trabalho e rotina; não reconhecimento do luto pela sociedade; luto e espiritualidade; relação cuidador (hospital)/paciente; dor paterna; querer alguém consigo; quem é este bebê. O retorno das mães enlutadas ao trabalho e o amparo na religião foram estratégias de elaboração do luto (terapia laboral) e de enfrentamento. Nas entrevistas, foram evidenciados os sentimentos: sensação de perda de controle da própria vida, quebra de sonhos, sentimento de incompletude, culpa e derrota pessoal. Sentimentos de menos valia como mulher em relação a visão do feminino pela sociedade. Evidenciouse uma vulnerabilidade trabalhista, com necessidade de assistir o pai, na perda gestacional, dor não reconhecida e não amparada legalmente. Para as mulheres a perda não foi só do bebê, evidenciou-se perdas subjetivas, perda de identidade, ideal, erotismo e do papel da mulher. A relação da mulher com ela mesma, com outra mulher, a maternidade, com o ideal, dentre outras, são temas significativos levando a abrir espaço para mais investigação na abordagem do luto gestacional.


The paid rest for women, according to Brazilian law, related to cases of gestational loss with less than 22 weeks, is it equivalent to two weeks. Regarding the father, we have no labor license in this situation, which accentuates gender inequality. With the use of semi-structured interviews, this work addresses the emotional conditions of mothers and their experiences, evaluating if they can return to professional activities after spontaneous pregnancy loss. The father's emotional conditions to maintain their usual work routine, seen from the eyes of their partners was also an object of investigation. Some fathers also gave testimonies expressing their grief during the process. Guiding questions were used to verify their perception on the moment they went through. These questions were related to their adaptation of routine, their mourning, and the quality of their own professional practice. After analysing the testimonies and their respective meanings, eight categorizations emerged: symptoms of grief; time to return to work and routine; non-recognition of mourning by society; grief and spirituality; caregiver (hospital) / patient relationship; paternal pain; the need of wanting someone with you; Who is this baby. Some of the strategies bereaved mothers used in order to cope, were seeking support in religion and in work. During the interviews, some feelings were highlighted: loss of control over one's life; shattered dreams; feeling of incompleteness; guilt and personal defeat; and feelings of being considered "less of a Woman" by society's eyes. A labor vulnerability was shed to light, with regard of assisting the fathers in their grief during the gestational loss, a pain that is neither recognized nor legally supported. For women, the loss was not only of their babies, there was also subjective loss, loss of identity, loss of ideal, eroticism and their role as women. The women's resolution towards themselves, to other women, motherhood, the ideal of a woman, among others, are significant themes, that lead the opening for a space of further investigation in how to approach and deal with gestational mourning.


Assuntos
Aborto Espontâneo/psicologia , Licença Parental , Morte Fetal , Luto , Adaptação Psicológica , Saúde Ocupacional , Saúde da Mulher , Dissertação Acadêmica
2.
RECIIS (Online) ; 13(4): 863-876, out.-dez. 2019. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1047592

RESUMO

Este artigo se baseia em um estudo de série temporal sobre os óbitos fetais por malformações congênitas no estado do Maranhão relativo ao período de 2006 a 2016. Foram construídos indicadores epidemiológicos para estimar o risco de morte fetal e sua tendência ao longo da série estudada. Os dados são provenientes do Departamento de Informática do SUS e sua análise realizada por modelos de regressão linear. Foram registrados 17.843 óbitos fetais no período abordado pelo estudo, 528 dos quais decorrentes de malformações congênitas (2,96%). Observou-se uma tendência significativa de aumento do coeficiente de mortalidade fetal geral, correspondente a 6,99% (ß1=0,17; p=0,004) e do específico por malformações congênitas, equivalente a 5,13% (ß1=0,01; p=0,04). Os resultados deste estudo corroboram a tendência histórica dos serviços de saúde negligenciarem os óbitos fetais. É importante destacar que parte destes óbitos são preveníveis e potencialmente evitáveis. Desse modo, a implementação dos comitês de investigação de óbitos fetais e infantis e a sua vigilância adequada poderiam melhorar a assistência prestada tanto no pré-natal quanto no parto.


This article bases on a time series study about fetal deaths due to congenital malformations in the state of Maranhão, Brazil, occurred from 2006 to 2016. Epidemiological indicators were constructed to estimate the risk of fetal death and its trend throughout the series studied. The data were obtained in the Department of Informatics of SUS and analyzed by linear regression models. There were 17,843 fetal deaths during the analysed period, from which 528 were a direct result of congenital malformations (2.96%). A significant tendency towards an increase in the coefficient of general fetal mortality corresponding to 6.99% (ß1=0.17; p=0.004) and in the coefficient of specific fetal mortality due to congenital malformations equivalent to 5.13% (ß1=0.01; p=0.04) were observed. The end results of this study corroborate the historical trend toward negligence in Brazilian health centres with regard to fetal deaths. It is important to remark that some of these deaths can be presumed and potentially preventable. Thus, the implementation of the fetal and infant death investigation committees and their adequate surveillance could improve care during prenatal and delivery.


Este artículo se basa en un estudio de serie temporal acerca de muertes de fetos por malformaciones congénitas en el estado de Maranhão, Brasil, concerniente al periodo de 2006 a 2016. Se construyeron indicadores epidemiológicos para estimar el riesgo de la muerte fetal y su tendencia a lo largo de la serie estudiada. Los datos son provenientes del Departamento de Informática del SUS y fueron analizados por modelos de regresión lineal. Se registraron 17.843 muertes de fetos en el período estudiado, de los cuales 528 fueron resultado de malformaciones congénitas (2,96%). Se observó una tendencia significativa al aumento del coeficiente de mortalidad fetal general correspondiente a 6.99% (ß1=0,17; p=0,004) y del específico, por malformaciones congénitas, equivalente a 5,13% (ß1=0,01; p=0,04). Los resultados del estudio corroboran la tendencia histórica a la negligencia de los centros de salud brasileños con respecto a las muertes de los fetos. Por su importancia debemos destacar que parte de esas muertes son presumibles y pueden ser evitadas. De ese modo, la implementación de los comités de investigación de muertes de fetos y infantiles y su vigilancia adecuada podrían mejorar la asistencia prestada en el prenatal y en el parto.


Assuntos
Humanos , Anormalidades Congênitas/mortalidade , Mortalidade Fetal/tendências , Morte Fetal/etiologia , Cuidado Pré-Natal , Modelos Lineares , Estudos Retrospectivos , Estudos Ecológicos , Morte Fetal/prevenção & controle
3.
Artigo em Português | ColecionaSUS, SES-GO, CONASS, LILACS | ID: biblio-1103394

RESUMO

O óbito fetal é um importante indicador da qualidade do serviço de Atenção Primária à Saúde, mas historicamente foi negligenciado pelas políticas de saúde. Assim, o objetivo deste estudo foi descrever as características epidemiológicas dos óbitos fetais, nos municípios da região sudoeste II-Goiás. Trata-se de uma pesquisa epidemiológica descritiva retrospectiva com análise dos dados de estatísticas vitais, disponíveis no Datasus, referentes a óbitos fetais nos municípios da região sudoeste II ­ Goiás no período de 2010 a 2015. Identificou-se 139 óbitos fetais registrados, destacando os municípios de Perolândia, Portelândia, Santa Rita do Araguaia e Serranópolis com as taxas de mortalidade fetal mais elevadas da região no período. Jataí e Mineiros apresentaram maiores frequências de óbitos fetais em números absolutos. Ressalta-se maior ocorrência de óbito fetal em mulheres com idade entre 20 e 29 anos, com 8 a 11 anos de estudos, por partos via vaginal, de gestações únicas, fetos com peso ao nascer maior que 1500g e com morte anteparto. Os munícipios com menor população determinam uma maior elevação da taxa de mortalidade fetal da região sudoeste II, reforçando a necessidade de conquistar maior visibilidade aos óbitos fetais para subsidiar a qualidade da assistência em Atenção Primária à Saúde


Fetal death is an important indicator of the quality of the primary health care service, but has historically been neglected by health policies. Thus, the objective of this study was to describe the epidemiological characteristics of fetal deaths, in the municipalities of southwest region II-Goiás. This study is a retrospective descriptive epidemiological study with data analysis of vital statistics, available on the Datasus, referring to fetal deaths in the municipalities of the Southwest region II - Goiás in the period from 2010 to 2015. We identified 139 recorded fetal deaths, highlighting the municipalities of Perolândia, Portelândia, Santa Rita do Araguaia and Serranópolis with the highest fetal mortality rates in the region in the period. Jataí and Mineiros presented higher frequencies of fetal deaths in absolute numbers. There is a higher incidence of fetal death in women aged between 20 and 29 years, with 8 to 11 years of schooling, vaginal deliveries, single pregnancies, fetuses with birth weight greater than 1500 g and with antepartum death. The municipalities with the lowest population determine the imoshigher fetal mortality rate of the Southwest region II, reinforcing the need to gain greater visibility to fetal deaths to subsidize the quality of care in Primary Health Care


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adulto , Atenção Primária à Saúde , Mortalidade , Morte Fetal , Epidemiologia Descritiva
4.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 59(5): 487-494, set.-out. 2013. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-695289

RESUMO

OBJETIVO: Determinar a prevalência dos óbitos fetais e neonatais entre as pacientes com near miss materno e os fatores associados a esse desfecho fatal. MÉTODOS: Realizou-seumestudo descritivo, tipo corte transversal, analisando-se prontuários das pacientes admitidas na UTI obstétrica de um hospital terciário do Recife (Brasil), entre janeiro de 2007 e dezembro de 2010, que apresentavam pelo menos um critério de near miss definido pela OMS. A análise estatística foi realizada com o programa Epi-Info 3.3.2, usando os testes Qui-quadrado de associação e exato de Fisher, considerando-se o nível de significância de 5%. Para análise multivariada foi construído um modelo hierarquizado tendo como variável resposta os óbitos fetais e neonatais. RESULTADOS: Foram incluídos 246 casos de near miss. Entre as mulheres do estudo, os distúrbios hipertensivos ocorreram em 62,7%, a síndrome HELLP em 41,2% e os critérios laboratoriais de near miss em 59,6%. Ocorreram 48 (19,5%) óbitos fetais e 19 (7,7%) óbitos neonatais. Após a análise estatística as variáveis que permaneceram associadas aos óbitos fetais e neonatais foram: pré-eclâmpsia grave, DPP, endometrite, cesariana, prematuridade e os critérios laboratoriais de near miss materno. CONCLUSÃO: É elevada a ocorrência de óbitos fetais e neonatais entre as pacientes com near miss materno. Entre essas mulheres há uma sobreposição de fatores que contribuem para esse desfecho fatal, em nosso estudo aquelas que apresentaram pré-eclâmpsia grave, DPP, endometrite, parto prematuro ou critérios laboratoriais apresentam associação positiva com os óbitos.


OBJECTIVE: To determine the prevalence of fetal and neonatal deaths among patients with maternal near miss and the factors associated with this fatal outcome. METHODS: The authors conducted a descriptive, cross-sectional, analyzing medical records of patients admitted to the ICU of a tertiary obstetric Recife (Brazil), between January 2007 and December 2010, who had at least one criterion of near miss defined by WHO. Statistical analysis was performed with Epi-Info 3.3.2, using chi-square and Fisher's exact test, considering a significance level of 5%. For multivariate analysis was constructed as a hierarchical model with the response variable fetal and neonatal deaths. RESULTS: We included 246 cases of maternal near miss. Among women in the study, hypertensive disorders occurred in 62.7% to 41.2% in HELLP syndrome and the laboratory criteria for near miss in 59.6%. There were 48 (19.5%) stillbirths and 19 (7.7%) neonatal deaths. After analyzing the variables that remained statistically associated with fetal and neonatal deaths were: severe preeclampsia, placental abruption, endometritis, cesarean delivery, prematurity and the laboratory criteria for maternal near miss. CONCLUSION: The high incidence of fetal and neonatal deaths among patients with maternal near miss. Among these women there is an overlap of factors contributing to this fatal outcome, in our study, those who had severe preeclampsia, placental abruption, endometritis, premature birth or laboratory criteria positively associated with deaths.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Feminino , Humanos , Lactente , Recém-Nascido , Pessoa de Meia-Idade , Gravidez , Adulto Jovem , Morte Fetal/epidemiologia , Mortalidade Infantil , Complicações na Gravidez , Descolamento Prematuro da Placenta/epidemiologia , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Endometrite/epidemiologia , Modelos Logísticos , Mortalidade Perinatal , Pré-Eclâmpsia/epidemiologia , Nascimento Prematuro/epidemiologia , Estudos Retrospectivos , Fatores de Risco , Sobreviventes
5.
Rev. chil. obstet. ginecol ; 76(3): 169-174, 2011. ilus
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: lil-597581

RESUMO

Objetivo: Identificar los factores de riesgo sociodemográficos, obstétricos y perinatales que con más frecuencia se asocian a muerte fetal en embarazos mayores de 27 semanas. Método: De enero de 2004 a junio de 2009 en el Hospital Civil de Guadalajara, se realizó un estudio de casos y controles con 528 casos de muerte fetal de más de 27 semanas de gestación y 528 neonatos vivos cuyo nacimiento ocurrió inmediatamente después. Se comparó la frecuencia de diferentes variables maternas y fetales que en forma previa se han reportado asociadas a muerte fetal, por medio de Chi2 y prueba exacta de Fisher; se estimó la fuerza de asociación entre estas variables y muerte fetal con la razón de momios, con un intervalo de confianza del 95 por ciento. Resultados: De los factores de riesgo estudiados se asociaron con muerte fetal: edad materna mayor de 35 años, escolaridad baja, multiparidad, antecedente de aborto y de muerte fetal, atención prenatal deficiente, complicaciones en el embarazo, líquido amniótico anormal, doble circular de cordón umbilical al cuello del producto y malformaciones congénitas mayores del recién nacido. No se asoció con muerte fetal, el estado civil soltero, ser primigesta, tabaquismo, sexo masculino del feto, circular simple al cuello y macrosomía fetal. Conclusiones: De los factores de riesgo asociados con muerte fetal, resalta la atención prenatal deficiente que de ser mejorada, podría disminuir la fuerza de asociación de algunas de las otras variables que se asociaron a muerte fetal.


Objective: To identify sociodemographic, obstetric and perinatal factors most frequently associated with fetal death in pregnancies over 27 weeks. Methods: From January 2004 to June 2009 at the Civil Hospital of Guadalajara, we performed a case-control study of 528 stillbirths over 27 weeks gestation and 528 living infants whose birth occurred immediately afterwards. We compared the frequency of maternal and fetal variables that previously have been reported associated with fetal death by means of Chi2 and Fisher exact test, we estimated the strength of association between these variables and fetal death with odds ratios with a confidence level of 95 percent. Results: The studied risk factors associated with fetal death was: maternal age older than 35 years, low schooling, multiparity, history of abortion and stillbirth, poor prenatal care, pregnancy complications, abnormal amniotic fluid, circular double umbilical cord around the neck of product and major congenital malformations of the newborn. Single marital status, primiparity, smoking, male fetus, simple circular neck and fetal macrosomia, was not associated with fetal death. Conclusions: Risk factors associated with fetal death, like poor prenatal care emphasizes that, if improved, could decrease the strength of association of some of the other variables associated with fetal death.


Assuntos
Humanos , Adulto , Feminino , Gravidez , Morte Fetal/epidemiologia , Cuidado Pré-Natal , Fatores Etários , Estudos de Casos e Controles , Distribuição de Qui-Quadrado , Idade Gestacional , México , Complicações na Gravidez , Fatores de Risco , Fatores Socioeconômicos
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